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Textos

Não ouço o som

 

Eu ando pelas ruas
E não ouço o som

Do realejo
Não ouço o som
Do estampido
Da arma do bandido
Não ouço o som
Do grito da polícia
Mão na cabeça
Não ouço o som
 
Eu ando pelas ruas
E não ouço o som

Do soluço da partida
Não ouço o som
Do barulho da torcida
Não ouço o som
Do buzinaço na avenida
Não ouço o som
 
Eu ando pelas ruas
E não ouço o som

Da sirene da polícia
Não ouço o som
Do gemido do ferido
Pela bala do bandido
Não ouço o som
Da sirene da ambulância
Não ouço o som

Do pedido do mendigo
Pelo pão de cada dia
Não ouço o som
Do realejo
Não ouço o som
Do discurso do político
Inventando a inocência
Não ouço o som

Será que estão mudos
Ou será que estou surdo
Eu ando pelas ruas
E não ouço o som

Pericles Tsiloufas
Enviado por Pericles Tsiloufas em 01/04/2021
Alterado em 31/10/2023
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Fabricamos Música. O Mecânica não é fixo nem estático, é móvel, é dinâmico. Não é conjunto nem é grupo, muito menos bando. O Mecânica é banda. É necessidade eterna de pensar, arco-íris com mais de sete cores, vontade louca de querer, é grife vagabunda, estilo de quem é livre. O Mecânica não tem dono e não é nome. É, sobretudo, sobrenome. Sobrenome de quem foi, é ou será parte integrante dessa confraria de pessoas do bem, músicos, amigos e irmãos. O Mecânica é assim, um astro em eterna transformação e simples como a vida. O Mecânica é dedicado a todos que de alguma maneira semeiam, por esse mundo extremamente mecânico, um pouco de paz e poesia.

                         
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