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Textos

Farinha seca

 

O prato quebra

Quando cai no chão

A gente chora

Quando corta a mão

E lá se foi

O prato de cristal

Lá se foi o sal

Que temperou

O meu jantar

Que é resto do almoço

E eu de mão no bolso

Fico a imaginar

Que estão jantando

Logo ali na esquina

Como é de rotina

Quem quer me matar

Ai que saudades

Eu tenho do norte

E da farinha seca

Que eu deixei por lá

Ai que saudades 

Da farinha seca

Que é só em agosto

Que se faz voar

Daí o corpo dorme

E a mente levanta

E fica sonhando

Em não querer chorar

E vai meditando

No que disse o mestre

Que não é direito

Querer se matar

Então tenha piedade

Desse que é sem nome

E que no momento

Ta passando fome

Pericles Tsiloufas
Enviado por Pericles Tsiloufas em 30/12/2021
Alterado em 01/11/2023
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Fabricamos Música. O Mecânica não é fixo nem estático, é móvel, é dinâmico. Não é conjunto nem é grupo, muito menos bando. O Mecânica é banda. É necessidade eterna de pensar, arco-íris com mais de sete cores, vontade louca de querer, é grife vagabunda, estilo de quem é livre. O Mecânica não tem dono e não é nome. É, sobretudo, sobrenome. Sobrenome de quem foi, é ou será parte integrante dessa confraria de pessoas do bem, músicos, amigos e irmãos. O Mecânica é assim, um astro em eterna transformação e simples como a vida. O Mecânica é dedicado a todos que de alguma maneira semeiam, por esse mundo extremamente mecânico, um pouco de paz e poesia.

                         
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